Presidente da Ucrânia pede manifestações do mundo todo contra invasão russa

Presidente da Ucrânia pede manifestações do mundo todo contra invasão russa

Março 24, 2022 Não Por love amem

Em vídeo divulgado na quarta-feira (23), o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu que as pessoas do mundo todo se manifestem contra a invasão da Rússia a seu país.

O pedido ocorreu um dia antes da guerra completar um mês. “Venham com símbolos ucranianos apoiar a Ucrânia, apoiar a liberdade, apoiar a vida. Vão para suas praças, para suas ruas, tornem-se visíveis e ouçam”, disse o ucraniano em inglês.

Nesta quinta-feira (24), Zelensky discursou por videoconferência no parlamento sueco e pediu ajuda para que a Ucrânia faça parte da União Europeia (UE).

“Não estamos lutando apenas pelo povo da Ucrânia, mas pela segurança da Europa e mostramos que merecemos ser um membro de pleno direito da UE”, disse Zelensky.

A primeira-ministra sueca, Magdalena Andersson, afirmou em suas redes sociais que a assistência sueca ao país está “aumentando a cada dia” e disse estar honrada com a fala de Zelensky. O presidente ucraniano também deve realizar um discurso na cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), que ocorre nesta manhã, em Bruxelas, na Bélgica.

Entenda o conflito entre Rússia e Ucrânia

A tensão entre os dois países é antiga. No fim de 2013, protestos populares fizeram com que o então presidente ucraniano Víktor Yanukóvytch, apoiado por Moscou, renunciasse. Na época, os ucranianos debatiam uma possível adesão à União Europeia.

Em 2014, a Rússia invadiu a Ucrânia e anexou o território da Crimeia, incentivando separatistas pró-Rússia desde então. Em 2015, foram firmados os Acordos de Minsk que decretavam um cessar-fogo, entre outros pontos, e proibiam Moscou de apoiar os rebeldes e Kiev deveria reconhecer Donetsk e Luhansk como províncias autônomas.

Apesar disso, o conflito continuou, o cessar-fogo não foi respeitado e cerca de 10 mil pessoas morreram desde então.

Em novembro de 2021, a Ucrânia se movimentou para fazer parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), a aliança militar criada após a Segunda Guerra Mundial. A Rússia se sentiu ameaçada e iniciou exercícios militares na fronteira com o país vizinho, exigindo que a nação nunca se torne um membro.

A tensão se estendeu e se agravou após o presidente russo reconhecer Donetsk e Luhansk como províncias independentes, causando sanções por parte do Ocidente e a invasão de 24 de fevereiro.

via msn

Advertisements