Morte chega a casa de atriz Marieta Severo
Agosto 9, 2023Morreu nesta quarta-feira (9/8), aos 82 anos, o diretor teatral Aderbal Freire Filho, que era casado com a atriz Marieta Severo. Aderbal Freire Filho era considerado um dos grandes nomes no teatro brasileiro. A causa da morte ainda não foi revelada.
A informação foi confirmada pelo hospital Copa Star, onde o famoso passou seus últimos momentos. Sem muitos detalhes, o comunicado da clínica afirma: “O hospital lamenta a morte do paciente Aderbal Freire Filho, na tarde desta quarta-feira, e se solidariza com a família e amigos por essa irreparável perda“.
Em Aderbal Freire Filho, sofreu um AVC hemorrágico em junho de 2020 e teve que ficar 70 dias internado.
Marieta tomou uma das decisões mais importantes da sua vida e decidiu levar o marido para morar com ela , já que depois do AVC ele não estava em condições de morar sozinho. Pois Aderbal ficou com sequelas do AVC o que o deixou acamado e precisando de mais cuidados diários, com isso Marieta montou uma espécie de UTI em sua residência para atender às necessidades das quais o marido necessita.
A atriz desabafou em uma entrevista em 2020 que deu para a Marie Claire dizendo que pela primeira vez ela e o marido estão morando juntos, mas numa situação difícil e dolorosa. Ela passava dias de casa para o hospital e sempre teve esperança de que ele supera-se as sequelas do AVC.
Aderbal Freire Filho foi um diretor teatral e apresentador de televisão brasileiro. Estabelecia um relacionamento estável com a atriz Marieta Severo.
Aderbal participava de grupos amadores de teatro na década de 50. Estreou como ator em Diário de Um Louco, encenado dentro de um ônibus que percorreu as ruas do Rio de Janeiro. Dirigiu uma peça pela primeira vez, O Cordão Umbilical, em 1972.
O primeiro grande sucesso profissional veio no ano seguinte, no monólogo Apareceu a Margarida, com Marília Pêra.
Era conhecido pela ousadia nas montagens — e também por defender a integração do teatro brasileiro com o de outros países sulamericanos.
Entre as peças que escreveu, estão “Lampião, rei diabo do Brasil” (1991), “No verão de 1996” (1996), “Xambudo” (1998), “Isabel” (2000) e “Depois do filme” (2011).