Aprenda uma coisa: Seja bom para os outros, mas não seja besta.
Janeiro 17, 2020Pessoas boas as vezes deixam-se levar pela falsidade e pela maldade das pessoas , pois uma pessoa quando é boa de coração , pensa que os outros são iguais. Ser prudente, é bom ajudar, mas primeiro analisemos o fato para que a necessidade vire um merecimento…
Ser bom não é ser conivente com o parasita por exemplo. Se você deixa alguém se aproveitar de você acaba colaborando e o sujeito não vai se enxergar nunca. É um bem que faz mal, é um mal e não um bem. Lembre-se que o Diabo foi já foi um anjo.
Para você deixamos esse conto sobre a honestidade:O Lenhador Honesto
Há muito tempo, numa floresta verdejante e silenciosa, próximo a um riacho de águas cristalinas e espumantes corredeiras, vivia um pobre lenhador que trabalhava muito para sustentar a família.
Todos os dias, empreendia a árdua caminhada floresta adentro, levando ao ombro seu afiado machado.
Sabia que enquanto tivesse saúde e o machado, conseguiria ganhar o suficiente para comprar todo o pão que a família precisava.
Um dia, estava ele cortando um enorme carvalho perto do rio.
As lascas voavam longe e o barulho do machado ecoava pela floresta com tanta força que parecia haver uma dúzia de lenhadores trabalhando.
Passado algum tempo, resolveu descansar um pouco.
Recostou o machado na árvore e virou-se para sentar, mas tropeçou numa raiz velha e retorcida e, antes que pudesse pegá-lo, o machado caiu pela ribanceira abaixo, indo parar no rio.
O pobre lenhador esquadrinhou as águas tentando encontrar o machado, mas aquele trecho era fundo demais.
O rio continuava correndo com a mesma tranquilidade de sempre, ocultando o tesouro perdido.
– O que hei de fazer? Perdi meu machado! Como vou dar de comer aos meus filhos? – gritou o lenhador.
Mal acabara de falar, surgiu de dentro do riacho uma bela mulher.
Era a fada do rio que viera até a superfície, ao ouvir o lamento.
– Por quê você está sofrendo tanto? – perguntou, em tom amável.
O lenhador contou o que acontecera e ela mergulhou em seguida, tornando a aparecer na superfície segundos depois com um machado de prata.
– É este o machado que você perdeu?
O lenhador pensou em todas as coisas lindas que poderia comprar para os filhos com toda aquela prata.
Mas o machado não era dele, então balançou a cabeça, dizendo:
– Meu machado era de aço.
A fada das águas colocou o machado de prata sobre a barranca do rio e tornou a mergulhar.
Voltou logo depois e mostrou outro machado ao lenhador.
– Talvez este machado seja o seu?
– Não é, não. Esse é de ouro! Vale muito mais que o meu!
A fada das águas colocou o machado de ouro sobre a barranca do rio.
Mergulhou mais uma vez.
Tornou a subir à tona.
Desta vez, trouxe o machado perdido.
– Esse é o meu! É o meu, sim. Sem dúvida!
– É o seu – disse a fada das águas – e agora também são seus, os outros dois. Todos são um presente do rio, por você ter dito a verdade.
E à noitinha, o lenhador empreendeu a árdua caminhada de volta para casa com os três machados às costas, assobiando contente e pensando em todas as coisas boas que eles iriam trazer para sua família.
A VERDADE E A HONESTIDADE SEMPRE SERÃO RECOMPENSADAS
Este texto foi adaptado de uma história escrita por Emilie Paulsson, tendo por inspiração um poema de Jean de La Fontaine (1621-1695).