20 medicamentos que podem causar perda de memória

20 medicamentos que podem causar perda de memória

Abril 17, 2023 Não Por love amem

A maioria das pessoas consomem medicamentos sem saber os malefícios que eles podem causar. Para você ter ideia, por ano, as drogas lícitas são responsáveis por mais de 100.000 mortes. E o problema não para por aqui.Pelo menos 1,5 milhão de pessoas, anualmente,  sofrem sequelas horríveis, como a perda de memória.

Por isso se você está consumindo algum remédio prescrito por seu médico, leia esta matéria e veja se ele está na lista dos que mais causam problemas cognitivos. Para iniciar, entenda o que acontece para que os medicamentos sejam prejudiciais:

1. Os medicamentos “anti” alguma coisa

Nestes, estão inclusos: anti-histamínicos, antidepressivos, antipsicóticos, antibióticos, antiespasmódicos  e anti-hipertensivos.

Eles afetam os níveis de acetilcolina , que é o principal neurotransmissor envolvido na aprendizagem e memória.

Isso significa que quando o nível de “acetilcolina” ficar baixo, desenvolve-se sintomas semelhantes à demência, confusão mental, delírio, visão turva, perda de memória e até alucinações.

2. Pílulas para dormir

Há pessoas que, enquanto estão sob esta medicação, sofrem com alucinações  e sonambulismo durante a noite.

Essas pílulas deixam qualquer um em estado de sonolência, muito parecido com a situação dos bêbados ou dos pacientes em  coma – o cérebro simplesmente fica dopado.

3. Estatinas

É verdade que elas são excelentes para reduzir colesterol, mas também são as piores drogas para o cérebro.

Isso acontece porque 1/4 do nosso cérebro é formado por colesterol, que é justamente responsável para a memória, aprendizagem e raciocínio rápido.

Agora veja a lista de 20 medicamentos que devem ser evitados, se você quer preservar sua memória:

  • Remédios para mal de Parkinson: escopolamina, atropina e glicopirrolato
  • Remédios para epilepsia: Dilantin fenitoína
  • Analgésicos: heroína, morfina, codeína
  • Pílulas para dormir: Ambien, Lunesta, Sonata
  • Benzodiazepínicos Valium, Xanax, Ativan, Dalmane
  • Quinidina
  • Naproxeno
  • Esteroides
  • Antibióticos (quinolonas)
  • Anti-histamínicos
  • Interferon
  • Medicamentos de hipertensão
  • Insulina
  • Betabloqueadores (especificamente aqueles utilizados para o glaucoma)
  • Metildopa
  • Antipsicótico: Haldol, Mellaril
  • TCAs
  • Lítio
  • Barbitúricos: Amytal, Nembutal, Seconal, Fenobarbital

Medicamentos para o tratamento de quimioterapia

Se você consome uma dessas drogas, deve estar se perguntando o que pode fazer para evitar os problemas cognitivos.

Aconselhamos observar se o medicamento está causando algum tipo de efeito colateral em seu cérebro. Caso isso realmente esteja acontecendo, procure seu médico e informe. Peça a prescrição de outros medicamentos, algo mais leve e natural.

6 remédios caseiros para memória (e como preparar)

Os remédios caseiros podem ser utilizados por quem deseja manter o cérebro saudável ao longo do envelhecimento, mas também podem ser usados para completar o tratamento médico, nos casos em que a perda de memória é causada por outras condições, como ansiedade, depressão ou estresse. Nesses casos, o importante é sempre avisar o médico antes de iniciar seu uso.

Além dos remédios caseiros para memória, é importante consumir alimentos ricos em ômega 3, vitamina B6 e B12, como salmão, fígado ou abacate, porque ajudam a proteger as células cerebrais garantindo o bom funcionamento do cérebro.

Algumas opções de remédios caseiros para memória são:

1. Chá de Ginkgo biloba

O chá de Ginkgo biloba é rico em flavonóides e ginkgolídeos, com ação antioxidante e vasodilatadora, que ajudam a melhorar a circulação sanguínea no cérebro, reduzir a viscosidade sanguínea e diminuir os danos causados pelos radicais livres nos neurônios.

Ingredientes

  • 1 colher (de sopa) de folhas secas de Ginkgo biloba;
  • 1 xícara de água.

Modo de preparo

Ferver as folhas secas de Ginkgo biloba com a água durante 1 minuto. Deixar descansar por 5 minutos e beber de 3 a 4 xícaras por dia.

O chá de Ginkgo biloba não deve ser usado por crianças com menos de 12 anos, mulheres grávidas ou em amamentação ou por pessoas com elevado risco de hemorragia ou com algum sangramento ativo.

Outra forma de consumir o Ginkgo biloba é utilizar o suplemento na forma de cápsulas que podem ser comprado em farmácias ou drogarias.

2. Chá de alecrim

O chá de alecrim, preparado com a planta medicinal Rosmarinus officinalis, é rico em substâncias como ácido rosmarínico, ácido carnósico e óleos essenciais, com propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes e neuroprotetoras, que podem ajudar a melhorar a memória, aumentar a concentração, a rapidez de pensamento e a capacidade de aprendizado.

Além disso, devido às suas propriedades, esse chá pode auxiliar no tratamento de algumas condições que podem afetar a memória, como depressão, estresse, ansiedade ou doença de Alzheimer, por exemplo. No entanto, ainda são necessários mais estudos que comprovem essa eficácia.

Ingredientes

  • 1 colher (de chá) de folhas frescas de alecrim;
  • 250 mL de água fervente.

Modo de preparo

Adicionar as folhas de alecrim, à água fervente, tampar e deixar repousar por 5 a 10 minutos. Coar, deixar amornar e tomar de 3 a 4 vezes por dia.

O chá de alecrim não deve ser consumido por crianças com menos de 5 anos, mulheres grávidas ou em amamentação, ou por pessoas que tenham doenças no fígado, pois esse chá pode piorar os sintomas e a doença.

Além disso, o chá de alecrim pode interagir com alguns medicamentos, como anticoagulantes, diuréticos, lítio e medicamentos para diabetes ou para regular a pressão arterial, e, por isso, caso se esteja fazendo uso de algum desses medicamentos é importante consultar o médico antes de tomar o chá.

3. Chá de açafrão

O chá de açafrão possui propriedades antioxidantes que ajudam a reduzir os danos causados pelos radicais livres nos neurônios, além de aumentar os níveis de acetilcolina, um neurotransmissor importante para a memória.

Além disso, o açafrão tem propriedades anti-inflamatórias que reduzem a produção de substâncias inflamatórias e tóxicas para os neurônios, o que pode ajudar a melhorar a memória. Entretanto, ainda são necessários mais estudos que comprovem esse benefício.

Ingredientes

  • 100 mg 1 colher (de chá) de filamentos de açafrão;
  • 500 mL de água fervente.

Modo de preparo

Adicionar os filamentos do açafrão na água fervente. Tampar e deixar repousar por 5 a 10 minutos. Coar, esperar amornar e beber 1 xícara do chá de açafrão, 1 vez por dia.

Como o chá de açafrão tem um sabor ligeiramente amargo, pode-se adicionar outros ingredientes, como canela, gengibre ou mel, para disfarçar o sabor amargo e tornar mais agradável o seu consumo.

O chá de açafrão não deve ser usado por mulheres em período de amamentação ou grávidas, já que pode promover as contrações do útero, aumentando o risco de aborto ou hemorragia.

4. Chá verde

Alguns estudos mostram que o chá verde, feito da planta Camellia sinensis, possui compostos fenólicos na sua composição, especialmente  epigalocatequina, que tem propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, que ajudam a melhorar o funcionamento cerebral, aumentando a interação entre diferentes áreas no cérebro, resultando em uma melhor capacidade de memória e atenção.

O chá verde pode ser utilizado na forma de chá, infusão ou extrato natural, e deve ser utilizado com orientação médica pois o uso em excesso pode prejudicar o fígado.

Ingredientes

  • 1 colher (de chá) de folhas de chá verde ou 1 sachê de chá verde;
  • 1 xícara de água fervente.

Modo de preparo

Adicionar as folhas ou o sachê de chá verde na xícara com água fervente e deixar repousar por 10 minutos. Coar ou retirar o sachê e beber em seguida. Este chá pode ser consumido de 3 a 4 vezes ao dia, ou conforme orientação médica.

O chá verde não deve ser consumido por crianças, mulheres grávidas ou que estejam amamentando, por pessoas que têm insônia, hipertireoidismo, gastrite ou hipertensão arterial. Além disso, por conter cafeína na sua composição, deve-se evitar tomar este chá no fim do dia ou em quantidade superior à recomendada.

Noticia publicada inicialmente em receitasnaturais