Michelle Bolsonaro chama de ‘feia e vulgar’ Bruna Marquezine e atriz responde
Setembro 27, 2022Na noite da última segunda-feira, 26, o nome da atriz Bruna Marquezine ficou entre os assuntos mais comentados na internet. Isso porque a primeira-dama Michelle Bolsonaro usou suas redes sociais para criticar a artista. O comentário de Michelle Bolsonaro veio na página do jornalista Francisco Campello, que criticou o look usado por Bruna Marquezine em um desfile da grife Burberry.
“A pessoa gostar de ser feia e vulgar”, escreveu a primeira-dama em comentário a fotos que mostram Marquezine com um vestido preto transparente, cheio de recortes e biquíni, também preto, na parte de baixo.
GENTE? A primeira dama Michelle Bolsonaro chamou Bruna Marquezine de “feia e vulgar” por ter usado vestido de renda em evento de moda em Paris. pic.twitter.com/MyGyOtQRXN
— POPTime (@siteptbr) September 27, 2022
O comentário de Michelle Bolsonaro rapidamente viralizou nas redes sociais. Os fãs de Bruna Marquezine fizeram chacota do posicionamento da primeira-dama.
a michelle bolsonaro chamando a bruna marquezine de feia e vulgar, é de uma OUSADIA enorme querer falar da aparência da bruna quando é casada com um estrupício
— ؘlet (@ftjelieber) September 27, 2022
Para o evento, a artista brasileira, que é uma das protagonistas do filme “Besouro Azul”, da DC, apostou em um vestido preto transparente com recortes nos braços e na lateral das pernas — e que era possível avistar seu biquíni preto. Ela ainda apostou em brincos no formato de laços.
Além de Michelle, a atriz Myriam Rios, também reprovou o visual de Marquezine. “Muito feio”, disse. Outros famosos, no entanto, elogiaram o look:
“Belíssima”, afirmou a cantora Pabllo Vitar. “Brocou”, disse a atriz Fernanda Souza. “Pelo amor de Deus“, comentou a cantora Priscilla Alcântara.
Bruna Marquezine responde a provocação de Michelle Bolsonaro com indireta
Discreta e sem necessidade de falar a atriz se manifestou através de uma publicação no Instagram nesta terça (27). A atriz publicou nos stories uma noticia na qual o presidente do Brasil é apontado como alvo de uma investigação. “Polícia Federal vê transações suspeitas em gabinete de Bolsonaro, e Moraes quebra sigilo de assessor” diz a noticia
Veja a noticia completa
“Polícia Federal vê transações suspeitas em gabinete de Bolsonaro, e Moraes quebra sigilo de assessor”
A Polícia Federal encontrou no telefone do principal ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) mensagens que levantaram suspeitas de investigadores sobre transações financeiras feitas no gabinete do presidente da República.
Conversas por escrito, fotos e áudios trocados pelo tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid com outros funcionários da Presidência sugerem a existência de depósitos fracionados e saques em dinheiro.
O material analisado pela Polícia Federal indica que as movimentações financeiras se destinavam a pagar contas pessoais da família presidencial e também de pessoas próximas da primeira-dama, Michelle Bolsonaro.
Com base nesses indicativos coletados pela polícia, o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), autorizou nas últimas semanas a quebra de sigilo bancário de Cid, atendendo a um pedido da PF, que busca descobrir a origem do dinheiro e se há uso de verba pública.
As transações estão sendo analisadas no âmbito de um inquérito policial, mas ainda não há acusação ou mesmo confirmação das suspeitas levantadas pela PF.
A quebra de sigilo bancário ocorre dentro do caso que apurava o vazamento de uma investigação sobre um hacker no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). A apuração foi compartilhada por Moraes e agora tramita no inquérito das milícias digitais.
Uma das suspeitas que estão sendo apuradas pela PF com base nos diálogos é o pagamento de uma fatura de plano de saúde de um parente do casal presidencial.
Em outro caso, há pagamento fracionado para uma tia de Michelle, que cuida da filha de Bolsonaro, Laura, quando a primeira-dama está em compromissos ou em viagens.
Realizações de depósitos fracionados e saques em espécie chamaram a atenção da polícia, que desconfia da tentativa de ocultar a procedência do dinheiro.
A investigação busca saber se despesas particulares podem ter sido bancadas com dinheiro público.
Por Fabio Serapião e Camila Mattoso para Folha de São Paulo