LUTO : Bebê morto em ritual satânico pelos pais e avós
Fevereiro 22, 2022Policiais civis da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) prenderam na noite desta segunda-feira (22), o pai, a mãe, identificada como Angela Valeria Ferreira, de 21 anos, e os avós paternos do bebê, Wesley Carvalho Ferreira de apenas 1 ano e 10 meses, que desapareceu desde o dia 29 de dezembro.
De acordo com o delegado Matheus Zanatta, Gerente de Polícia Especializada, as investigações apontam que a criança foi morta em um ritual. “A Polícia Civil fez várias diligências no final de semana no caso da criança sequestrada e conseguiu progredir nas investigações cumprindo quatro prisões temporárias , sendo do pai, da mãe e dos avós da criança. Eles já foram interrogados e existe alguns fatos obscuros e controversos que precisam ser esclarecidos. A polícia descarta a hipótese de sequestro e trabalha com outras linhas de investigação e uma delas é que a família da vítima ficou em jejum por duas semanas orando e depois sacrificou a criança, colocando fogo no seu corpo”, disse.
Os suspeitos foram encaminhados para a Central de Flagrantes.
O caso chamou atenção da polícia devido a família comunicar sobre o sequestro do bebê 42 dias após o desaparecimento.
Entenda o caso
Uma mulher, denunciou que seu filho, o bebê Wesley Carvalho Ferreira, de 1 ano e 10 meses, foi sequestrado no dia 29 de dezembro do ano passado, na Praça da bandeira, centro de Teresina. O caso chegou à polícia após 42 dias do sequestro.
“Nós vimos dois bandidos vindo em direção a nós. E foi logo dizendo: passa criança, aí nós ficamos sem reação. Olhamos para um lado e para o outro sem falar nada, que eles ameaçaram nós: 1Se fazer algum pio, nós mata vocês três'”, conta a mãe da criança.
A mulher estava com seu marido e não denunciaram o caso no mesmo dia, com a justificativa de que teriam sido ameaçados pelos dois homens que levaram o menino.
A tia da criança diz que não entende o motivo dos pais não terem procurado ajuda da polícia e dos parentes logo após o caso.
“Eles tinham que dizer, olha aconteceu isso com a criança, a gente se unia e ficava mais forte, mas não aceitamos a atitude deles de esconder”, conta Socorro, irmã da mãe da criança.