LUTO: 5 mortes em desabamento de Cânion em MG; video
Janeiro 8, 2022Um deslizamento de pedras no Lago de Furnas, em Capitólio, no Centro-Oeste de Minas, atingiu três embarcações, com 34 pessoas, neste sábado (8) e causou 5 mortes. Nove pessoas seguem internadas.
Mortes
O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais confirmou 5 mortes pelo deslizamento. nenhum dos dois foi identificado ainda.
Feridos
Segundo o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, 32 pessoas foram atendidas por causa do acidente, a maioria com ferimentos leves. Dessas, 23 pessoas foram atendidas e liberadas da Santa Casa de Capitólio.
Outras 9 seguem internadas:
2 pessoas com fraturas expostas foram para a Santa Casa de Piumhi, a cerca de 23 km de Capitólio;
3 pessoas ainda não têm estado de saúde confirmado e estão sendo atendidas na Santa Casa de Passos, a 74 km de Capitólio;
Mais 4 pessoas com ferimentos leves estão na Santa Casa de São José da Barra, a 46 km de Capitólio, com ferimentos leves.
Marinha vai apurar causas
Por meio de nota, a Marinha do Brasil informou que um inquérito será instaurado para apurar causas, circunstâncias do acidente (Veja nota completa abaixo).
Três pessoas foram encaminhadas em estado grave para Santa Casa de Passos. Uma das vítimas é uma mulher natural de Belo Horizonte, mas que mora no Rio de Janeiro. Outros sete turistas tiveram ferimentos leves e foram levados ao Pronto Socorro de São José da Barra.
Um vídeo que circula pela internet e cuja veracidade foi confirmada pelos Bombeiros mostra o momento em que um dos cânions atinge as lanchas.
Assista ao vídeo
URGENTE! Um deslizamento de pedras no Lago de Furnas, em Capitólio, no Centro-Oeste de Minas, atingiu três embarcações com turistas esta manhã.
De acordo com o Corpo de Bombeiros de Piumhi há mais de 15 vítimas e ainda não se sabe se houve mortes. pic.twitter.com/87LTPS9VVf
— Mídia NINJA (@MidiaNINJA) January 8, 2022
Entretanto, segundo o especialista Gustavo Cunha Melo, especialista em gerenciamento de risco, a tromba d’água pode ter agido como um gatilho para o deslizamento, mas não foi necessariamente a causa do problema. Para Melo, a rocha se desprenderia de qualquer jeito, por causa da erosão:
“Essa rocha já estava com muita erosão, totalmente fragmentada, ela iria desabar em algum momento. A tromba d’água pode explicar o desabamento neste momento? Pode, assim como também não precisava nada – ela ia desabar em algum momento por erosão, por um processo natural”, afirmou.
Nesses casos, segundo o especialista, o gerenciamento de risco consiste em isolar o local.
“Não tem muito o que fazer nessas situações. O gerenciamento de risco é: manter distância.Você tem que isolar a área. A única gestão de risco que é feita é isolar a área. Infelizmente ali as embarcações estavam muito próximas e o desabamento aconteceu nesse mesmo momento“, explicou Melo.
Fonte G1