Mulher é agredida e jogada de ponte . Ela sobreviveu porque se fingiu de morta

No último sábado foi um dia traumático para a motorista de aplicativo Marcia Angola, de 40 anos. Ela trabalhava em Tangará da Serra (MT), quando foi chamada por um grupo de adolescentes. Em certa altura da corrida, o grupo pediu que a motorista parasse porque um suposto amigo estaria esperando.

Conforme Angola narra, não havia amigo algum e ali foi anunciado um assalto. A ação foi toda conduzida de forma violenta, a vítima conta que foi vendada e jogada no banco de trás do veículo. Os jovens criminosos queriam dinheiro e o carro, mas a motorista só tinha o dinheiro que estava ali.

O grupo tomou o controle do carro e começou a dirigir em velocidade. Angola acredita que pode ter irritado os assaltantes quando tentou retirar a venda dos olhos. “Começaram a me bater, me deram murros e diziam que iam me enforcar e matar. A saída que eu tive era me fingir de morta“, relata

Depois de sofrer múltiplas agressões dentro do carro, ela se fingiu de morta pela primeira vez. No entanto, um dos adolescentes percebeu e o grupo voltou a agir de forma explosiva.

“Ele viu que eu estava viva e os outros disseram: ‘vamos matar, aperta o pescoço dela’. Em momento nenhum disseram o motivo [das agressões]. Em certo momento riram da minha cara inchada e machucada”, Angola narrou os fatos ao G1.

Em dado momento, ela foi arrastada e jogada de cima de uma ponte. Na queda, mesmo sem saber nadar, ela permaneceu imóvel enquanto boiava na água. Apenas depois de ter certeza que os adolescentes haviam ido embora é que ela tentou buscar ajuda.

O grupo de criminosos seguiu com o carro da vítima para a cidade de  Nova Olímpia, onde praticaram outro crime e depois retornaram para Tangará da Serra, quando foram apreendidos. Segundo a polícia, o grupo já tem passagem.