Bebê sofre corte na orelha durante o parto e mãe é vítima de gordofobia: ‘Deveria comer menos hambúrgueres’

Bebê sofre corte na orelha durante o parto e mãe é vítima de gordofobia: ‘Deveria comer menos hambúrgueres’

Setembro 8, 2020 Não Por love amem

Uma grávida que fez o parto no Hospital Municipal Rocha Faria, zona oeste do Rio de Janeiro reclamou do atendimento no hospital. A mãe revelou que foi alvo de ofensas por parte da equipe médica e o seu bebê ainda sofreu com um corte atrás da orelha durante a cesariana e a família não recebeu nenhuma informação.

Isabella Kelly Pereira Aparecido, de 22 anos, deu à luz o primeiro filho, Noah. No momento do parto, a mãe revelou ao G1 que ouviu muitos comentários gordofóbicos e negligentes. “Na hora da minha cirurgia, o anestesista falou lá do meu lado que estava sentindo sono”, disse a mulher. “Isso é um absurdo! Um anestesista reclamando do horário do trabalho, porque estava com sono”, reclamou o avô da criança, José Aparecido.

A jovem ainda continuou: “Escutei a médica falar: ‘Na sua próxima gravidez, coma menos hambúrguer. Você está muito nova para estar com esse corpo todo’. Eu escutei milhares de coisas. Eu só quero tirar meu filho daqui. Eu não quero mais deixar meu filho aqui”, desabafou.

Reprodução G1

Segundo a mãe o bebê ainda teve uma das orelhas perfurada por uma pinça durante o parto. “A médica me falou que ele estava saudável e que ele só estava sendo levado para a UTI por conta do cortezinho da orelha dele, para evitar bactéria. Foi uma resposta diferente de cada médico, porque primeiro um veio falar que a sutura já havia sido feita. Depois, veio outra pessoa falando que não precisava fazer a sutura”, relembrou.

Indignado, Aparecido disse: “Ninguém diz nada, ninguém nos dá informações concretas. É um descaso total”. Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), responsável pelo hospital, afirmou que o bebê realmente sofreu um corte, mas sua internação na UTI se deu por outras complicações.  A SMS ainda disse que a direção da unidade vai apurar com rigor as denúncias, além de escutar a paciente.

Fonte bebeemfoco

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