“Deus acende cada uma de nossas luzes uma por uma.

Maio 4, 2017 Não Por love amem

“Deus acende cada uma de nossas luzes uma por uma.
Sem pressa. Ele tem o tempo e tudo nas mãos.
Observe. Quanto o seu caminho foi iluminado na sua vida!
Sem se exibir, foi Deus fazendo silenciosamente.
Ele gosta é que a gente tenha um olhar atento.
Ele gosta é de gratidão.
Gratidão traz mais luzes acesas.
Nos dias mais escuros, ela clareia e mostra saídas nunca vistas.
Experimente.
Prove reconhecer que você é amado, e muito, por Deus.”

 

Autor:Desconhecido

 

Esta é a história de um garoto que vivia apenas com seu pai.

Ambos tinham uma relação de amizade e respeito muito especial.

O menino pertencia à equipe de futebol americano da escola e normalmente não tinha oportunidade de jogar, ou melhor, quase nunca.

Mesmo assim, seu pai permanecia sempre nas grades lhe fazendo companhia.

Quando entrou no segundo grau, o jovem era o mais baixo da classe, mas insistia em participar da equipe de futebol do colégio.

E seu pai sempre orientava e explicava que ele não tinha que jogar se não quisesse realmente.

Mas o garoto amava o futebol e não faltava em nenhum treino ou jogo.

Estava decidido a dar o melhor de si e sentia-se comprometido com aquilo.

Os colegas o chamavam de “esquenta banco”, porque vivia sentando como reserva.

No entanto, seu pai, com espírito lutador, sempre estava nas grades fazendo-lhe companhia, dizendo-lhe palavras de consolo e dando-lhe todo apoio que um filho podia esperar.

Quando ingressou na Universidade, tentou entrar na equipe de futebol, e todos estavam certos de que não conseguiria, mas ele venceu a todos entrando no time.

O treinador disse-lhe que o tinha aceitado porque ele demonstrava jogar de corpo e alma em cada um dos treinos e ao mesmo tempo transmitia à equipe grande entusiasmo.

A notícia encheu seu coração por completo, correu ao telefone mais perto e ligou para seu pai, que compartilhou com ele daquela emoção.

Sempre enviava ao pai os ingressos para assistir aos jogos da Universidade.

O jovem atleta era muito persistente, nunca faltou a nenhum treino ou jogo durante os quatro anos de universidade, mas também nunca teve a chance de participar de nenhum jogo.

Era a final da temporada e justo alguns minutos antes de começar o primeiro jogo das eliminatórias, o treinador lhe entregou um telegrama.

O jovem leu e ficou em silêncio por alguns instantes…

Respirou fundo e, tremendo, disse ao treinador:

– Meu pai morreu esta manhã: existe algum problema se eu faltar ao jogo hoje?

O treinador o abraçou e disse:

– Tire o resto da semana de folga, filho, e nem pense em vir no sábado.

Chegou o sábado e o jogo não estava bom…

Quando a equipe estava com três gols de desvantagem, o jovem entrou no vestiário, colocou o uniforme em silêncio, correu até o treinador e lhe fez um pedido, quase uma súplica:

 Por favor, deixe-me jogar… Eu tenho que jogar hoje – falou com insistência.

O treinador não queria escutá-lo.

Afinal, não podia deixar que seu pior jogador entrasse no final das eliminatórias.

Mas o jovem insistiu tanto que, finalmente, o treinador, sentindo pena, deixou:

– Ok, filho, pode entrar, o campo é todo seu…

Minutos depois, o treinador, a equipe e o público, não podiam acreditar no que estavam vendo.

Aquele desconhecido, que nunca tinha participado de nenhum jogo, estava sendo brilhante.

Ninguém podia detê-lo no campo e corria facilmente como uma estrela.

Sua equipe começou a fazer gols até empatar o jogo e, nos últimos segundos, o rapaz interceptou um passe e correu por todo o campo até fazer o último gol.

E graças a ele a sua equipe foi a vencedora.

As pessoas que estavam nas grades gritavam emocionadas e ele foi carregado por todo o campo.

Finalmente, quando tudo terminou, o treinador notou que o jovem se afastara dos outros e estava sentado, em silêncio e pensativo.

Aproximou-se dele e falou:

– Garoto, não posso acreditar! Você esteve fantástico! Foi incrível! Conte-me: como conseguiu?

O rapaz olhou para o treinador e disse:

– O senhor sabe que meu pai morreu… Mas o que o senhor não sabia é que ele era cego. Meu pai assistiu a todos os meus jogos, mas hoje era a primeira vez que ele podia me ver jogando…

E com um sorriso molhado de lágrimas, concluiu:

– Eu quis mostrar a ele que sim, que eu podia jogar bem.
Persistir num ideal, acreditar nas próprias forças, jamais desanimar e muito menos desistir, esse é o segredo para o sucesso!