#Luto Deus conforte os amigos e familiares. Esposa do … Ver Mais

A polícia investiga a morte da mulher do ex-vice-prefeito de Ibitirama (ES), Vanuza Spala de Almeida, 41. A investigação aponta para um feminicídio.

O que aconteceu:

A vítima foi encontrada morta com um tiro no peito dentro da própria casa, na madrugada do último domingo (9). Vanuza foi achada já sem vida dentro do banheiro da residência onde morava com o ex-vice-prefeito, Célio Martins Morales, 56 anos.

Ao lado do corpo, havia uma arma de fogo, conforme relato dos médicos do Samu no boletim de ocorrência. Após o tiro, Morales pediu socorro a familiares para ajudar a companheira, de acordo com a Polícia Militar. O ex-vice-prefeito deixou o local e não foi mais visto.

Morales contou aos parentes que ambos estavam “tranquilos” em casa, quando Vanuza disse que iria tomar banho. A mulher entrou no banheiro por volta das 22h30 e de lá se ouviu um disparo. O ex-vice-prefeito alegou que ela teria atirado em si mesmo.

Ele se apresentou espontaneamente ao delegado que responde pelo caso, Tiago Dorneles, com um advogado. Porém, ficou em silêncio e foi liberado, na tarde de ontem.

Ele veio aqui com o advogado, disse que estava muito abalado com toda a situação e que só iria falar em um momento oportuno. Aí depois alegou que só ia se manifestar em juízo. Porém, a nossa investigação aponta crime . Há indícios, mas não podemos apontar autoria antes da conclusão do inquérito policial. O local já passou por perícia e vamos aguardar os resultados.”

Ex-vice-prefeito foi solto

Em nota, a Polícia Civil explicou que o homem não foi preso porque não havia situação de flagrante delito ou mandado de prisão em aberto.

No caso em tela, não se configurou nenhuma das duas situações. Desta forma, o homem foi liberado. Outros detalhes não serão informados por enquanto, para não atrapalhar as investigações” Polícia Civil, por nota

Vanuza foi enterrada na tarde de ontem, na cidade de Dores do Rio Preto, região sul capixaba. Ela deixa dois filhos pequenos de 7 e 8 anos. A família foi procurada para comentar sobre a situação, mas não quis se manifestar. A defesa de Célio também foi procurada, mas não atendeu as ligações.