Mais de 100 alunos desenvolvem tumor raro no cérebro após frequentarem a mesma escola

Mais de 100 pessoas da mesma escola foram diagnosticadas com câncer no cérebro e teme-se que o solo contaminado com urânio usado na primeira bomba atômica os tenha deixado doentes.

As vítimas, que foram todas para a Colonia High School em Woodbridge, Nova Jersey, desenvolveram o glioblastoma ‘raro’ anos depois de estudar ou trabalhar lá.

A ligação entre as vitimas com tumor  só foi descoberto quando um ex-aluno – agora cientista ambiental. O cientista Al Lupiano  notou que pessoas que ele conhecia da instituição estavam adoecendo.

Lupiano postou sobre sua pesquisa no Facebook e logo percebeu que o número de pessoas afetadas disparou.

Ele disse à CBS News: “Comecei a fazer algumas pesquisas e os três se tornaram cinco, os cinco se tornaram sete, os sete se tornaram 15.

‘Avanço rápido para agosto do ano passado. Minha irmã recebeu a notícia de que ela mesma tinha um tumor cerebral primário. Infelizmente, acabou sendo glioblastoma estágio 4, não resistiu e morreu apenas com 44 anos.

“Duas horas depois, recebemos a informação de que minha esposa também tinha um tumor cerebral primário.”

Al Lupiano revelou que teve um tumor no cérebro há 20 anos do qual se curou, antes que sua esposa tivesse um e sua irmã também .

O homem de 50 anos afirma que as doenças podem ter sido provocadas por uma fabrica próxima que trabalhou com urânio para a primeira bomba atômica do Projeto Manhattan.

 

Ele prometeu no leito de morte de sua irmã que descobriria a causa da doença, acrescentando: “Não descansarei até que tenha respostas”.

Suas descobertas provocaram pânico na escola, com muitos de seus 1.300 alunos atuais considerados “ansiosos”.

O desenvolvimento perturbador se tornou manchete esta semana depois que a CBS News o tornou nacional. Um vídeo subsequente do TikTok discutindo o mistério médico também acumulou mais de 2,2 milhões de visualizações virais em apenas 24 horas.

A grande maioria daqueles que desenvolveram tumores cerebrais “se formaram entre 1975 e 2000, embora os valores discrepantes tenham surgido recentemente, como graduados em 2014”, de acordo com o Star-Ledger.

Os diagnósticos incluem “vários tipos de tumores cerebrais primários, incluindo formas cancerígenas como glioblastoma e massas não cancerosas, mas debilitantes, como neuromas acústicos, hemangioblastomas e meningiomas”.

Autoridades de Woodbridge disseram que estão investigando suas alegações para tentar determinar uma causa subjacente.